08 de maio

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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
18/02/14 às 12h46 - Atualizado em 13/11/18 às 8h42

Coleta Seletiva de Lixo

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A data de hoje se tornará um marco no Distrito Federal no que se refere à coleta do lixo doméstico produzido em todas as Regiões Administrativas da cidade. A coleta seletiva de resíduos sólidos, atenderá a todas as RA´s, inclusive as áreas rurais.  Esta coleta humanizará e tornará mais higiênica a manipulação do lixo, além de ser uma ação fundamental para a desativação do lixão da Estrutural, projeto que há muito vem sendo pensado e elaborado pelo GDF.

O Presidente do SLU, Gastão Ramos informa que o Governo já iniciou uma campanha de conscientização junto à população e serão distribuídas 1 milhão de cartilhas que mostram como separar o lixo seco do úmido, além de fornecer todas as informações inerentes ao assunto.

Os caminhões que farão a coleta seletiva vão recolher somente os materiais secos (recicláveis) em datas e horários pré-fixados, conforme cronograma de recolhimento para cada região, o que pode ser verificado no seguinte endereço: www.slu.df.gov.br , e a coleta convencional continuará  cumprindo a escala e o itinerário normalmente.

Aqui na cidade do Cruzeiro, faremos todo esforço para viabilizar a implantação da coleta seletiva 100%. Desejamos que os cruzeirenses sejam o exemplo para o DF e trabalharemos em ação integrada com escolas, lideranças comunitárias e religiosas. Lutaremos para concretizar esse projeto de governo, fundamental e estratégico para o Distrito Federal.


Cronograma


 

COLETA SELETIVA

 

O que é Coleta Seletiva?

Coleta seletiva é o recolhimento de materiais recicláveis (papel/papelão, plástico, metal e vidro) que não devem ser misturados ao lixo comum das residências ou local de trabalho. Trata-se de um tipo de tratamento dado ao resíduo, que começa com a separação dos materiais em orgânicos e inorgânicos; e, em seguida, com a disposição correta para o reaproveitamento e reciclagem.

De forma a sensibilizar as pessoas para questão do correto tratamento que deve receber os resíduos sólidos produzidos no dia-a-dia, seja nos ambientes públicos ou privados, a coleta seletiva é também funciona como um processo de educação ambiental na medida em que conscientiza as pessoas sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo.

 

Os principais benefícios da implantação da Coleta Seletiva são:

• Ambientais:

– Aumento da vida útil dos aterros sanitários, a partir da diminuição de resíduos que deixarão de ir para estes locais;

– Aumento do ciclo de vida das matérias-primas de cada material coletado e reaproveitado;

– Redução do volume de gases colaboradores do efeito estufa que são lançados na atmosfera com a queima a céu aberto realizada diariamente no aterro sanitário.

 

• Sociais:

– Geração de trabalho e renda aos catadores de materiais recicláveis;

– Resgate da cidadania dos catadores por meio de sua organização em cooperativas e associações.

 

• Educacionais:

– Estímulo a mudança de hábitos e valores no que diz respeito à proteção ambiental, conservação da vida e desenvolvimento sustentável.

 

• Culturais:

– Criação de novas práticas de separação dos resíduos, considerando que os materiais recicláveis permeiam por todas as atividades sociais.

 

• Econômicos:

– Redução de gastos com aterramento dos resíduos;

– Geração de rendimentos financeiros a partir da aquisição de créditos de carbono;

– Diminuição de gastos com a limpeza pública;

– Abertura de novos postos de trabalho formal para os catadores de materiais recicláveis

 

RESÍDUOS SÓLIDOS

Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada.

Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.

Ao separamos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada, permitindo assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; as melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.

 

O que é uma Centro de Triagem?

É o local para onde são encaminhados os resíduos da coleta seletiva. Este material previamente separados e coletados em residências e comércios, serão separados de acordo com a tipologia, prensados, enfardados e, posteriormente, comercializados e com indústrias recicladoras.

Esta Central de Triagem é destinada a cooperativas e associações de catadores que hoje trabalham coletando materiais recicláveis no aterro sanitário, órgãos governamentais, e até mesmo, nas quadras residênciais e comerciais do Distrito Federal.

 

LIXO NÃO SECO E ORGÂNICO

O Serviço de Limpeza Urbana orienta aos cidadãos responsáveis pela destinação final dos resíduos sólidos a separem estes materiais de duas formas: seco e não seco (úmido ou orgânico). São considerados materiais não seco (úmidos ou orgânicos): papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos e papel toalhas já usados, fotografias, filtro de cigarros, papel sujo ou engordurado, papéis sanitários e fraldas descartáveis, copos de papel e embalagem emplastificadas, cabos de panela e tomadas, clipes, grampos, esponjas de aço, canos, espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana, gesso, pilhas, baterias e sobras de alimentações.

 

Compostagem

O lixo orgânico é o lixo que pode ser transformado em composto orgânico, ou seja, por meio de um processo chamado compostagem, vira adubo podendo ser utilizado em hortas e jardins. É o material de origem biológica, como sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes, folhas e plantas.

 

RECICLAGEM

É o processo de transformação de um material, cuja primeira utilidade terminou, em outro produto. Além de preservar o meio ambiente, a partir do momento que minimiza a retirada de nova matéria prima também gera riquezas aos catadores de materiais mais reciclados.

 

Materiais recicláveis:

Plásticos

– Garrafas, embalagens de produtos de limpeza;

– Potes de cremes, xampus;

– Tubos e canos;

– Brinquedos;

– Sacos, sacolas e saquinhos de leite;

– Isopor.

 

Metais

– Molas e latas.

– Latinhas de cerveja e refrigerante;

– Esquadrias e molduras de quadros;

 

Papel e papelão

– Jornais, revistas, impressos em geral;

– Papel de fax;

– Embalagens longa-vida.

 

Vidro:

– Frascos, garrafas;

– Vidros de conserva.

 

 Materiais não recicláveis:

– Cerâmicas;

– Vidros pirex e similares;

– Acrílico;

– Lâmpadas fluorescentes;

– Papéis plastificados, metalizados ou parafinados (embalagens de biscoito, por exemplo)

– Papéis carbono, sanitários, molhados ou sujos de gordura;

– Fotografias;

– Espelhos;

– Pilhas e baterias de celular (estes devem ser devolvidos ao fabricante);

– Fitas e etiquetas adesivas.

 

OUTRAS DICAS:

Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.

Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo são à base de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.

Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.

Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.

Isopor: Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.


Cuidados com o lixo doméstico

Simples lâmpadas, copos, louças e embalagens de vidro podem não parecer perigosos, mas são um risco em potencial, já que podem quebrar com o manuseio. É preciso procurar um material mais rígido para o acondicionamento, como jornal, papelão, latas, garrafas pet ou mesmo embalagens de leite. Os cacos de vidro podem ser embalados dentro de latinhas de leite em pó ou achocolatado. Outra possibilidade é cortar uma caixa de leite ao meio, promovendo um encaixe.

Materiais perfurantes como pregos, parafusos, arames e, até mesmo, as lascas de madeiras, devem ser colocados em latas, embalagens plásticas ou embrulhados em grandes volumes de jornal. Quanto aos pregos e parafusos, é interessante entortá-los com martelo, sempre que possível. A tampa serrilhada da lata de conserva também pode machucar e a recomendação é dobrá-la para dentro, pois assim a serrilha estará protegida pela própria lata. E por fim, caso o volume do lixo seja excessivo ou muito pesado, deve-se utilizar dois sacos para acondicioná-lo.

Como separar o lixo doméstico?

Não misture recicláveis com orgânicos – sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.

Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores.

Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados.

Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.

 

E as embalagens mistas: feitas de plástico e metal, metal e vidro e papel e metal?

Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção, desmonte-a separando as partes de metal, plástico e vidro e deposite-as nos coletores apropriados. No caso de cartelas de comprimidos, é difícil desgrudar o plástico do papel metalizado, então descarte-as junto com os plásticos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria-prima para blocos da construção civil.


 

 

É O GDF chegando junto, em ação, para oferecer mais e melhor qualidade de vida à sua população. 

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